Jundiaí

Equipe de Robótica do SESI Campo Limpo Paulista está entre as melhores do mundo. O time SESI CLP, formado exclusivamente por meninas, subiu ao pódio com o grande prêmio da categoria FIRST Lego League (FLL), o Engineering Excellence (FLL Challenge), que reconhece a equipe que melhor trabalhou o STEM na construção do robô, no projeto de inovação e nos valores durante a competição. 

“Foi algo gigantesco”, comentou Isabelly Raimundo, integrante da equipe SESI CLP, que ainda celebrou o prêmio que era o sonho do time. As equipes puderam se divertir e estar imersas em novas culturas, com pessoas de todo o mundo, unidas por um mesmo objetivo, o desenvolvimento da ciência e tecnologia para toda a comunidade, por meio da robótica e programação.  

A FLL é a categoria iniciante da FIRST Robotics, na qual os competidores de 06 a 15 anos, desenvolvem robôs com peças de LEGO, em equipes de 2 a 10 integrantes. Durante o torneio preparam apresentações em sala e duelam com seus robôs, em arenas. A categoria se divide em duas modalidades, Challenge e Explore.  

Além do grande prêmio conquistado pelas alunas do SESI Campo Limpo Paulista, o técnico Alberto Gomes foi destaque na categoria, recebendo o prêmio de melhor técnico (Coach Award) da FLL Challenge. Um reconhecimento mundial pelo trabalho realizado com a equipe ao longo do ano.  

Durante os quatro dias de torneio a equipe foi homenageada no pit pelo prêmio de Gracious Professionalism, um prêmio que reconhece o trabalho da equipe, e seu gracioso profissionalismo, assim como o próprio nome já diz.

O evento, que aconteceu de 19 a 22 de abril em Houston, nos Estados Unidos, reuniu mais de 15 mil competidores de 50 países. O torneio reconhece o trabalho de estudantes de 6 a 19 anos, que, em equipes, devem construir e operar robôs, além de desenvolver projetos de ciência e tecnologia para a comunidade. O SESI desembarcou em Houston com sua maior delegação, fazendo história na competição, com 110 alunos e voltando para casa com 8 prêmios. 

Conheça a competição  

Das 11 equipes brasileiras, seis competiram na modalidade mais avançada, a FIRST Robotics Competition (FRC); duas na intermediária, a FIRST Tech Challenge (FTC); e três na iniciante, a FIRST LEGO League (FLL), que se divide em Explore e Challenge. Para chegar ao mundial, os estudantes disputaram torneios classificatórios, que, no Brasil, são realizados pelo Serviço Social da Indústria (SESI).  

Na FLL, os robôs são feitos de peças de LEGO e os alunos, que têm entre 9 e 16 anos, formam equipes de 2 a 10 integrantes. Na FTC, os times têm até 15 estudantes de ensino médio, que constroem robôs de porte médio, até 19 kg. Já, na FRC, os robôs chegam a 2 metros de altura e 56 kg, e não há máximo de competidores, que também são do ensino médio.