Alunos representaram o Brasil na FIRST LEGO League, em Houston, Texas (EUA), superando 160 equipes de 55 países
Por: Comunicação SESI Regional
22/04/202510:24- atualizado às 10:25 em 22/04/2025
A equipe Heroes, formada por estudantes do SESI Jundiaí, acaba de fazer história ao conquistar o título de campeã mundial da FIRST LEGO League (FLL), considerada a maior competição de robótica educacional do mundo. O torneio foi realizado em Houston, Texas (EUA), e reuniu 160 equipes de 55 países, tornando o feito ainda mais expressivo para os jovens brasileiros.
O resultado consagra o alto nível técnico e criativo da equipe, que ao longo da temporada desenvolveu soluções inovadoras utilizando conceitos de ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática (conceito STEAM), além de mostrar excelência em trabalho em equipe, pesquisa e programação.
“Essa conquista é motivo de grande orgulho para o SESI-SP, para Jundiaí e para todo o Brasil. A equipe Heroes mostra que o investimento em educação de qualidade e em robótica transforma vidas e forma cidadãos preparados para os desafios do futuro”, destaca Alexandra Salomão Miamoto, Gerente Regional do SESI-SP de Jundiaí.
Durante a competição, os alunos apresentaram um projeto criado por toda a equipe, além de participar de desafios técnicos com robôs programados por eles. A performance impecável levou os jurados a concederem o prêmio máximo do evento, reconhecendo o desempenho exemplar da equipe em todas as categorias avaliadas.
Inovação subaquática: a solução dos jovens de Jundiaí
Na modalidade FIRST Lego League (FLL), que desafia estudantes de 9 a 15 anos a resolverem problemas da sociedade com base no conceito STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), três escolas do Sesi-SP garantiram vaga: em Jundiaí, a Heroes; Barra Bonita, a Biotech e Igaraçu do Tietê, a Wise Foxes.
A equipe Heroes, de Jundiaí, criou o SmartReef, um equipamento automatizado para otimizar a extração de corais invasores no fundo do mar — um problema ambiental cada vez mais urgente.
“Baseado na dificuldade que os mergulhadores têm para extrair corais invasores, desenvolvemos uma solução automática: um extrator que reduz o tempo e o esforço necessário para a remoção. Atualmente, as ferramentas utilizadas, como marreta e talhadeira, não são suficientemente eficientes e podem até trazer riscos aos mergulhadores”, explicou João Victor Nunes, integrante da equipe.
Com apenas 13 anos, a estudante Ana Clara Cergal não esconde a emoção de participar do Mundial. “Com certeza, todo o trabalho que desenvolvi nessa temporada é algo que eu nunca imaginei viver com 13 anos. Pesquisei sobre oceanos, sobre as espécies marinhas, eu acho isso incrível”, contou.